Um crítico, dois palhaços e um “rottweiler”

Bem, a princípio eu gostaria de apresentar-me para todos os maravilhosos internautas que prestigiam este espaço chamado BHQ+. Eu sou Zé Wiljoker, e venho aqui para falar de cinema, literatura e artes em geral.

Trata-se de um imenso prazer expressar minhas impressões justamente neste momento em que um grande ídolo é alvo de vultuosas especulações. Sou grande admirador do Coringa interpretado pelo formidável ator americano Jack Nicholson. Não me cheirava boa coisa a presença do jovem Heath Ledger no papel do arquiinimigo do Homem-Morcego.

É bem verdade que o diretor inglês Christopher Nolan conseguiu transportar a sensual presença do ator australiano para as sombrias HQ’s de Batman. Mas eu não acho que tenha sido um grande obstáculo para Heath Ledger crescer em cima de Christian Bale, no que diz respeito à sua interpretação. Nos momentos em que agride o Coringa. Batman mais parece um cão rottweiler que persegue o feixe de luz de um chaveiro laser, mas em momento algum se toca de que jamais conseguirá dar-lhe o bote.

O que não entendo é como um Coringa tão genial como o de Nicholson foi fadado a morrer enquanto que o desleixado palhaço criado por Christopher Nolan tenha vivido para estrelar (improváveis) novas participações em filmes da fraquia. Infelizmente Heath Ledger morreu – fiquei triste pelo talentoso ator e também pesaroso dele não ter levado a sua indigesta criação consigo.




Zé Wiljoker colabora com o BHQ+ como crítico independente e ombudsman. As opiniões e comentários do colunista não refletem, necessariamente, a linha editorial deste site.

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