Todos Querem Ser Heróis.

O extraordinário faz parte das fantasias de muitos de nós. Mas outros tantos contentar-se-iam apenas com a milagrosa oportunidade de levar uma vida normal.

Estruturas criadas com propósitos militares e comerciais, os exoesqueletos têm sido intensamente desenvolvidos a ponto de se esbarrarem com as fantásticas idéias de quadrinistas e demais produtores de ficção.

Nas histórias em quadrinhos exoesqueletos são “projetados” para proteger os corpos daqueles que salvam o mundo e também de dar super-força a esses heróis. Menos pretensiosos, cientistas do mundo real têm criado protótipos com o intuito de elevar a capacidade de carga de um ser um humano comum.

A boa nova é que tecnologia similar foi a base para uma saudável invenção. A empresa israelense Argo Medical Tecnologies desenvolveu um exoesqueleto eletrônico que capacita paraplégicos a andarem novamente. ReWalk é o nome dessa maravilha tecnológica criada por Amit Goffer, vitimado em acidente que o paralisou da cintura para baixo em 1997.

Q+? Voltando a andar na ficção e na realidade...

Nas histórias em quadrinhos uma certa personagem fez excelente uso de algo próximo do que foi concebido por Amit Goffer. Bárbara Gordon, outrora Batgirl agora Oráculo, a cabeça da “turminha da bat-caverna”, ficou paraplégica após o atentado do Coringa, apresentado no especial “A Piada Mortal”. Em curta experiência, já como Oráculo, Bárbara conseguiu voltar a correr atrás dos bandidos - literalmente - graças a um tipo de exoesqueleto.

Um outro “morcego” também explorou o auxílio locomotor propiciado por um exoesqueleto. Em “O Reino do Amanhã”, o idoso Bruce Wayne de um futuro alternativo, aparece trajando um exoesqueleto, que além de manter os componentes de seu tórax em seus devidos lugares e dar sustentação para seus ossos e articulações, dão-lhe maior força enquanto “Batman”.