"Seis Caras"


O bem e o mal estão dentro de cada um de nós, não é verdade? A grande verdade é que nos heróis e nos vilões da ficção, a idéia do bem dentro do “mal” - e vice-versa - é representada de forma bastante diferente com relação ao mal no “mocinho” e do bem no “vilão”.

Raramente um herói é criado para ser feio. Assim, se algum rastro de perversidade pode ser percebido na construção do herói, isso será demonstrado em algum deslize psicológico.

Na construção do “Duas-Caras” de Nolan, do Ciborgue Superman, e das versões más de T-800, de “O Exterminador do Futuro", sobressaem-se as mesmas características que revelam tais personagens como vilões. O fato desses personagens terem apenas parte do rosto deformada garante que os mesmos tenham algum resquício de humanidade.

Ou seja, é fácil torcer contra um vilão que é simplesmente um “monstro” – esse tipo nem mesmo assusta. A fórmula budista do meio-herói – meio-vilão – assusta, às vezes comove e sempre funciona.

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