Todos Querem Ser Heróis.

Se vale a máxima "todos querem ser heróis" para qualquer pessoa comum, por que ela não valeria para as "pessoas comuns" das histórias em quadrinhos? Muitas das histórias em quadrinhos tratam de temas e personagens fictícios inseridos em um contexto bem próximo do verossímil. Crises internacionais, guerras, terrorismo e fome sempre foram assuntos bastante pertinentes nas HQs. Da mesma forma, os personagens das comics se mostram bastante antenados com as maiores personalidades e celebridades do nosso mundo.

O fã famoso deste domingo é especial por dois motivos. Ele é um garoto - e a criança é o maior expoente quando o assunto é o carinho pelos super-heróis. O outro fator que torna Franklin Richards um importante fã é o seu papel dentro do universo Marvel. O filho de Susan Storm e Reed Richards tem o potencial para ser o mutante mais poderoso dos quadrinhos.

Não tem muita graça citar o Thor. Como o Quarteto Fantástico e Thor pertencem a uma mesma editora, o fato de Franklin ter no Thor o seu maior herói demonstra apenas uma forte "babação- de-ovo" autoral.

A imagem ao lado mostra o Franklin Richards de uma realidade alternativa, onde o filho do Senhor Fantástico ganhou os poderes do filho do poderoso Odin.

Lembrar que o pequeno Richards é um grande fã do Thor vale apenas para comparar a sua recente afeição por Superman.

Quarteto Fantástico e Superman

A idéia de uma super-equipe foi totalmente baseada no sucesso de vendas de Liga da Justiça. As referências do Quarteto Fantástico ao mundo de Superman não cessaram na formulação do grupo de heróis. É o que também evidencia a comparação entre as capas a seguir:

Demorou mas enfim Superman e o Quarteto Fantástico se depararam em uma revista criada especialmente para o encontro. Na publicação Franklin Richards aparece com um boneco do Superman na mão, chegando a compará-lo ao seu ídolo maior, o Thor.

Interessante é que nessa estória o Superman da DC Comics é apresentado no universo de sua rival Marvel como um ser popularmente cultuado (diferentemente do que usualmente acontece, onde um ser de outra editora é mostrado como uma criatura de alguma dimensão paralela).