Artista do Mês: Jim Lee

O sul-coreano Jim Lee nasceu no dia 11 de agosto de 1964, em Seoul, mas o destino dele estava à espera nos Estados Unidos para onde emigrou ainda criança. Cresceu em Saint Louis, no Missouri e desde cedo já recebia o reconhecimento de seus colegas de escola por causa do seu precoce dom de desenhar. Um dos amigos daquela época ousou arriscar uma previsão, escrita no livro de formatura do ensino médio: Lee se tornaria dono da própria editora de quadrinhos.
No entanto, esse não era o plano imediato do rapaz que decidiu satisfazer a vontade do pai e estudou psicologia na Universidade de Princeton. Ao se formar, em 1986, quis arriscar uma empreitada no mundo dos quadrinhos depois que sua real paixão fora despertada numa aula eletiva de artes.Seu trabalho começou como colorista numa pequena editora independente, na qual fez a capa de Samurai Santa n° 1.
Isso lhe garantiu uma oportunidade na North American, hoje a Marvel Comics, como desenhista, onde encontrou o sucesso no fim dos anos 80. Entre seus primeiros projetos na Marvel estão Alpha Flight, que lhe rendeu respeito pelo estilo detalhista, e Punisher War Journal.Em 1989, juntou-se a Marc Silvestri nos desenhos de Uncanny X-Men e a participação na revista lhe rendeu popularidade. A fama deu a ele autoridade dentro da Marvel o que lhe permitiu atuar em vários outros projetos envolvendo o time de mutantes. A participação de Jim Lee, garantiu que X-Men n°1 se tornasse um best-seller sendo esta até hoje a edição mais vendida da história com 8 milhões de exemplares comprados.

The Uncanny X-Men

Lee e outros seis artistas, entre eles Todd McFarlane e Rob Liefeld, deixaram a Marvel em 1992 para fundar a Image Comics. Sob o selo Wildstorm Productions, de sua propriedade, lee publicou a série WildC.A.T.s. A criação bem sucedida ganhou um crossover com os X-Men que foi publicado em parceria com a Marvel Comics. A Marvel contratou seu estúdio para retomar vários personagens clássicos no projeto que ficou conhecido como Heroes Reborn, lançado em 1996. Nessa época Jim Lee conheceu Jeph Loeb com o qual estabeleceu uma frutífera amizade. Decidiu vender todos os seus personagens e a Wildstorm para a DC Comics, em 1998, deixando a Image.
Foi com o roteirista Jeph Loeb que desenvolveu, em 2002, a saga Batman: Hush (Silêncio, no Brasil), outro grande sucesso de vendas em sua carreira, apesar de uma recepção desanimada dos críticos. Também fez desenhos de 12 edições do Superman: For Tomorrow após isso e em 2005 juntou-se a Frank Miller na nova série All Star Batman and Robin, the Boy Wonder que se alterna entre paradas e retomadas por causa de atrasos na roteirização de Miller. O intervalo entre as edições o liberou para produzir algumas capas para a série Infinite Crisis, da DC. O ano de 2006 marca o seu retorno aos personagens de WildC.A.T.s, desta vez com Grant Morrison como roteirista. Atualmente espera-se um encontro de Jim Lee e Alan Moore para um projeto entitulado Comet Rangers mas o lançamento parece adiado ou cancelado, sem novas informações sobre um trabalho com os dois.

Traço marcante de Superman e Batman

Batman: Hush

Jim Lee é considerado como um dos maiores desenhistas do mundo desde que foi premiado em 1990 com o Harvey Special Award for New Talent. A história de sucesso talvez tenha algo a ver com o sobrenome que carrega, embora não tenha qualquer relação de parentesco com Stan Lee, Pat Lee ou Jae Lee outros nomes de destaque na industria americana dos quadrinhos. Os desenhos de Jim Lee podem ser vistos no blog do autor no endereço eletrônico http://gelatometti2.blogspot.com/.

6 comentários:

    Caaaara!

    Lembro-me perfeitamente dos traços de Jim Lee pra X-Men.
    Foi exatamente o que me levou a retornar aos quadrinhos.

    Isso porque eu saí da febre do desenho dos X-Men. Paralelamente, as hqs deles no Brasil ganhou notoriedade. Interessante... o traço do Jim Lee é bem limpo. Talvez fosse isso que me desse preguiça na década de 80... era tudo muito poluído...

    ah...

    e será que não tem a ver com o Lee do Bruce não?

    Talvez ele tenha começado a desenhar herois observando os golpes do mestre hehe

    rs! Acontece que na Coréia e na China Lee é igual Silva, no Brasil!

    rs

    Outra:

    o que acho mais bacana no traço do Jimmy é o detalhe militar que ele carrega no Batman.

    O soldado da bota, por exemplo... a indumentária do cara deixou de ser fantasia da Sulamericana pra tornar-se qse uma armadura. Ò a butina de milico.

    Olá,gostei do seu blog,se quiser fazer parceria meu link tá aqui http://wolrdcomicsblog.blogspot.com/ entre e comente,se vc gostar!

    abraços!!

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