Uma arma no dedo, a outra no punho

Definitvamente a DC acertou ao desmistificar o conceito do terrorista árabe. O novo lanterna verde é norte-americano de ascendência libanesa, possui uma inscrição em árabe tatuada no braço (que sinifica "coragem", e surge fluorescente quando o anel do herói está carregado), e debutou na revista como anti-herói, foragido após roubar um carro (ok, ele realmente roubou o carro) que explode após ser detonada a bomba que havia em seu interior (ah, da bomba o cara não sabia, não...).

Essas primeiras histórias de Simon Baz acompanham os primeiros passos de um super-herói desacreditado. É muito interessante flagrar uma editora norte-americana relatando os percalços pelos quais têm passado a comunidade árabe residente nos EUA há mais de dez anos.

Em vários quesitos Baz é um lanterna fora do comum. Apesar de ser um fora-da-lei, é sua uma proeza inédita: utilizar o poder de Oa para salvar um paciente em coma. Mas, sem o apoio da Liga da Justiça e com um anel defeituoso em mãos, o novo lanterna verde não pode confiar em nada e ninguém, nem mesmo na pequena arma mais poderosa do universo! Assim, além do anel, Simon carrega consigo uma pistola, hábito que a cada nova edição é ridicularizado por algum personagem diferente.

Poderia conitnuar parecendo ridícula a paranóia de Baz. Porém, no décimo-oitavo número de "Green Lantern", o novo lanterna verde prova que não é o anel que faz o lanterna, mas sim "a capacidade de vencer o medo":


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