Morrison Explica a Morte de Batman

O site Newsarama entrevistou Grant Morrison, o escritor que comanda o novo arco de histórias para o Morcegão, "Batman: RIP". O título causou alvoroço sobre uma desmentida morte de Bruce Wayne. Morrison comenta a HQ e explica:

"Quando comecei esta história, minha primeira idéia era 'e se todas as aventuras de Batman dos anos 30 até hoje fossem mesmo parte da vida de um único cara, e ele realmente passou por tudo isso, e essas coisas aconteceram num espaço de, digamos, 15 anos?'", comenta o autor escocês. "O que isso faria com a sua cabeça? O que veremos agora é uma espécie de resultado de todas estas coisas terríveis que aconteceram com ele, e o fato de que sua missão encontrou tantos problemas e levou a tantas mortes. O resultado psicológico disto é parte importante da história dos próximos meses, quando veremos Batman entrar em colapso, e como ele vai se recuperar... ou não."

O escritor diz ser este o ponto máximo de sua experiência com o Cavaleiro das Trevas: "minha passagem por Batman é um romance em 25 capítulos que alcança o clímax em 'RIP' e coloca Batman diante do maior perigo que já enfrentou, à mercê dos piores lunáticos criminosos do mundo".

Em Batman, Grant Morrison trouxe de volta o filho de Wayne e Thalia, o "Clube dos Heróis", fez Ra's al Guhl ressucitar novamente e ainda arquitetou um novo encontro com Joe Chill (o assassino dos pais Wayne).

O escritor diz que mergulhou no personagem do Batman usando o Método Stanislavski de atuação, no qual os atores fazem um "laboratório" para conhecer os papéis que viverão. É como se inscrever na Academia de Polícia para viver um policial no teatro ou no cinema. Ele diz o que faz: "Tenho malhado bastante, escalado montanhas, meditado... e visitado festas chiques. Tento entrar na cabeça de Bruce Wayne tanto quanto possível, fora vestir uma fantasia e interagir com criminosos."

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