Todos Querem Ser Heróis.

As comics fazem parte da minha vida desde quando assisti ao Superman de Christopher Reeve. A partir desse momento o que eu mais ansiava era por saber onde encontraria essas maravilhosas criaturas chamadas super-heróis. Ainda não podíamos encontrá-los no mundo real, mas então descobri que as revistas em quadrinhos estavam repletas desses seres.

Hoje o espaço para as comics e artes similares é muito maior (graças à visilibilidade garantida pelas grandes produções cinematográficas). Essa importante brecha deve bastante crédito à internet - no Brasil a importantes sites como o Omelete.

E houve um tempo em que um importante divulgador dos quadrinhos dividiu a cena com o Omelete - o site Herói.

Esse site sumiu por um tempo e então voltou. O seu formato amador era ilustrado por uma caricatura de Elvis Presley utilizada como mascote e também por outro "Elvis", um comentarista que escrevia botando banca de Rei.

O Herói voltou mas não parou de pisar na bola. E pior fazem do que desrespeitar a memória do Rei do Rock. Agora desrespeitam o tempo e a paciência do internauta.

Sua porca estratégia de merchandising é muito pior do que o mal-gosto com que alguns apresentadores de televisão interrompem determinado assunto para anunciarem seus beneficiadores. Aproveitando-se da comodidade que o artifício dos links proporciona à leitura das matérias, o Herói vale-se de links falsos (neste exemplo, você é tentado a clicar nos links sublinhados para "diretor" e "Warner Bros." - O que acontece? - então, ao invés de receber demais informações sobre o dito diretor ou sobre os estúdios Warner, ei-la: a famigerada e inoportuna publicidade).

São tempos conturbados estes. Policial que tortura é tratado como mocinho. E Herói não é herói.