E a vida imita a arte...
quarta-feira, 17 de outubro de 2007 by Anônimo
É velha e triste a história do artista ter apenas o reconhecimento póstumo de sua genialidade. Dita moderna é a revolução digital, onde vários eventos ocorrem simultaneamente e a autoria de uma obra se faz consagrada no instante da publicação desta. Acontece que é dado o valor, NÃO o DEVIDO valor.
Artistas das Histórias em Quadrinhos, carinhosamente tratadas como a Nona Arte, não são devidamente tratados como artistas. E se o são, não têm tratamento comparável ao de outros gênios das artes gráficas e literárias.
Em que momento então serão reconhecidos como mestres Siegel e Shuster? Não falo apenas da criação de uma gigantesca e poderosa franquia. Estaria Stan Lee fadado a ser lembrado pelas suas esdrúxulas palhaçadas em filmes de heróis? Teria Bob Kane como último fim planejar um repeteco sombrio do Superman?
Acredito que algum dia esses notáveis construtores da cultura pop terão a sua maestria reconhecida. Assim foi com Leonardo da Vinci. Não foram poucos que torceram o nariz para os impressionantes esboços do artista. Uma máquina voadora: que louco pensaria em fazer o homem voar através da circulação do ar? Se o termo já existisse diriam ser "ficção científica". Da Vinci foi um visionário.
Escalar paredes e enxergar através das mesmas... A evolução humana segue o ritmo das invenções. São incontáveis os homens com bons corações que arriscam suas vidas para salvar outras. As atitudes são super-heróicas, mas seus agentes não tem nenhum superpoder... AINDA.
E continua a valer que os grandes gênios não vivem para contar (es/his)tória...
Para entender essa abordagem, sugiro assistir a série de TV "Century City", de 2005. Ela discute como serão vistos os super-humanos de Los Angeles 2030, aqueles que melhoraram o corpo com terapia genética, cirurgias ou implantes biônicos. A Globo exibe esporadicamente nas madrugadas e está à disposição para download em sites da net.
UAU!
Isso merece um tópico exclusivo!