Parte I (Atualizado)

"Criar quadrinhos em movimento" nada mais é do que transpor fidedignamente personagens e tramas das HQ’s para o cinema. Até os adventos "Sin City" e "300", o dogma era de que não seria possível trabalhar a tradução de uma comic para o cinema sem as devidas adaptações.

Esse pensamento parecia ratificado com o primeiro "X-Men": para que os personagens fossem críveis, entre outras coisas, Bryan Singer ridicularizou o uniforme usado nos quadrinhos. Mas esse foi um filme dirigido por alguém que, apesar de respeitá-lo, sempre esteve alheio ao universo dos super-heróis. A melhor saída parecia ser colocar botinas e jaquetas de couro nos mutantes para que eles fossem encarados de forma menos infantil.
Muito mudou desde que um fã de quadrinhos sentou-se em definitivo na “cadeira do diretor”. Sam Raimi, notório apreciador de HQ’s, manteve as cores, os temores e os poderes do Homem-Aranha das revistinhas. Pouco mudou seu uniforme , mas acrescentou-lhe a habilidade de produzir teias, com o único propósito de tornar o herói mais... verossímil.
Vê-se que é possível, sim, dar movimento aos quadrinhos sem alterá-los radicalmente. Se o diretor abdicar de ter o seu nome marcado em uma obra autoral (na qual ele recria o personagem), terá à sua disposição uma “varinha-de-condão”, que é a indústria de efeitos especiais. Mas até que ponto é essa a saída para dar vida a algo que movia-se apenas na mente fértil dos leitores de quadrinhos? Acompanhe na segunda parte.

4 comentários:

    Cara, cuidado com os espaços entre parágrafos... Tá dificultando a leitura...

    On terça-feira, maio 08, 2007 Anônimo disse...

    Tá observado, Regerico.
    Mudarei a edição.
    Foi tilt...

    ;-D Valeu

    On sábado, junho 07, 2008 Anônimo disse...

    ??????EXPLICA MELHOR...

    On terça-feira, junho 10, 2008 Anônimo disse...

    Explicaremos em algumas partes. ;-D

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