terça-feira, 1 de agosto de 2006 by Régis Soares - Repórter
Por Regis Soares.
Gene "X" e Meta-Humanos. São os nomes que batizam a alteração genética que explica os super-humanos, nos universos Marvel e Dc Comics, respectivamente. O primeiro aparece como causador de mutações o segundo se expressa pelo efeito mutante.
A história está no DNA. Uma seqüência de nucleotídeos na cadeia genética, inativa em todos, que manifesta-se em certas pessoas, geralmente na puberdade. O interessante é notar que essa manifestação acontece quase sempre em situações críticas.
O exemplo foi dado com perfeição nos filmes dos "X-Men". Um beijo, num momento de emoção juvenil, leva ao surgimento de Vampira (e quase mata um garoto).
Outro caso: A aranha de laboratório não teria criado um Homem-Aranha se tivesse picado um adulto formado ao invés de um adolescente com os hormônios fervilhantes por causa da bela Mary Jane. Exceto em uma situação de manifestação tardia, que comento adiante.
A explicação do DNA só apareceu recentemente e torna os heróis mais verossímeis. Afinal, desde que foi compreendido pela ciência, sabe-se que o DNA sofre mutações. Foi isso o que provocou a evolução das espécies. Diga-se de passagem, a teoria genética é bem melhor que aquelas de transformação exclusivamente por radiação nuclear, gama, etc.
A idéia do gene "X" ou Meta entrando em ação em uma crise é tão boa que se aplica também aos heróis naturais. Vejamos o Superman. Ele teria genes evoluídos seguindo a mesma trajetória dos genes humanos, porém com milhares de anos a mais de trabalho da natureza. Isso faz a carga genética dos kryptonianos melhor que a nossa. Trata-se de uma conjectura que faço para explicar a semelhança física com os terráqueos.
Pensando então no surgimento dos poderes: a maioria das habilidades do Super só se manifestam enquanto ele cresce. A série "Smallville" mostra isso bem. Clark sonha com Lana e começa a flutuar. Vê a professora bonitona e solta raios de calor dos olhos. Fica cego numa explosão de dinamite com kryptonita e começa a ver através das paredes.
Porém, o pequeno Clark já era forte quando chegou à Terra. Isso me leva à seguinte hipótese: Genes mais evoluídos manifestam as mutações ainda na infância. Poderia ser este o caso do bebê alemão "Ubermensch", citado na postagem anterior?
Talvez seja isso o que acontece com o pequeno Jason Lane, em "Superman - o retorno". Quando a mãe, Lois Lane, se encontra em perigo de perder a vida, o "Superboy" mostra sua força. Aliás, o garoto é meta-humano por essência, já que tem uma combinação genética de alienígena e humano, sendo então um híbrido.
Teste essas colocações entre os heróis. Vai dar certo em quase todos os casos. Dá certo também no que chamo de "Manifestação Tardia". Explico: Uma pessoa que tem o gene X ativo, mas que passa a vida sem um grande colapso emocional. É quando um gatilho dispara a ação. Pode ser uma explosão, um acidente, uma situação de quase-morte... É o caso da Mulher-Gato, por exemplo.
É claro que existem também os poderes que vêm da magia, de uma mudança de ambientes (ou planetas, no caso exclusivo de alguns alienígenas) ou dos deuses e semi-deuses. Esses são casos particulares.
A teoria genética é uma boa arma na mão dos escritores de quadrinhos e filmes. Em tese, haveria muitas pessoas por aí só esperando um gatilho do ambiente a seu redor para entrar em ação, seja para combater o mal ou para fazê-lo.
Em breve, continuamos esse assunto. Vamos falar sobre os heróis sem poderes.
Gene "X" e Meta-Humanos. São os nomes que batizam a alteração genética que explica os super-humanos, nos universos Marvel e Dc Comics, respectivamente. O primeiro aparece como causador de mutações o segundo se expressa pelo efeito mutante.
A história está no DNA. Uma seqüência de nucleotídeos na cadeia genética, inativa em todos, que manifesta-se em certas pessoas, geralmente na puberdade. O interessante é notar que essa manifestação acontece quase sempre em situações críticas.
O exemplo foi dado com perfeição nos filmes dos "X-Men". Um beijo, num momento de emoção juvenil, leva ao surgimento de Vampira (e quase mata um garoto).
Outro caso: A aranha de laboratório não teria criado um Homem-Aranha se tivesse picado um adulto formado ao invés de um adolescente com os hormônios fervilhantes por causa da bela Mary Jane. Exceto em uma situação de manifestação tardia, que comento adiante.
A explicação do DNA só apareceu recentemente e torna os heróis mais verossímeis. Afinal, desde que foi compreendido pela ciência, sabe-se que o DNA sofre mutações. Foi isso o que provocou a evolução das espécies. Diga-se de passagem, a teoria genética é bem melhor que aquelas de transformação exclusivamente por radiação nuclear, gama, etc.
A idéia do gene "X" ou Meta entrando em ação em uma crise é tão boa que se aplica também aos heróis naturais. Vejamos o Superman. Ele teria genes evoluídos seguindo a mesma trajetória dos genes humanos, porém com milhares de anos a mais de trabalho da natureza. Isso faz a carga genética dos kryptonianos melhor que a nossa. Trata-se de uma conjectura que faço para explicar a semelhança física com os terráqueos.
Pensando então no surgimento dos poderes: a maioria das habilidades do Super só se manifestam enquanto ele cresce. A série "Smallville" mostra isso bem. Clark sonha com Lana e começa a flutuar. Vê a professora bonitona e solta raios de calor dos olhos. Fica cego numa explosão de dinamite com kryptonita e começa a ver através das paredes.
Porém, o pequeno Clark já era forte quando chegou à Terra. Isso me leva à seguinte hipótese: Genes mais evoluídos manifestam as mutações ainda na infância. Poderia ser este o caso do bebê alemão "Ubermensch", citado na postagem anterior?
Talvez seja isso o que acontece com o pequeno Jason Lane, em "Superman - o retorno". Quando a mãe, Lois Lane, se encontra em perigo de perder a vida, o "Superboy" mostra sua força. Aliás, o garoto é meta-humano por essência, já que tem uma combinação genética de alienígena e humano, sendo então um híbrido.
Teste essas colocações entre os heróis. Vai dar certo em quase todos os casos. Dá certo também no que chamo de "Manifestação Tardia". Explico: Uma pessoa que tem o gene X ativo, mas que passa a vida sem um grande colapso emocional. É quando um gatilho dispara a ação. Pode ser uma explosão, um acidente, uma situação de quase-morte... É o caso da Mulher-Gato, por exemplo.
É claro que existem também os poderes que vêm da magia, de uma mudança de ambientes (ou planetas, no caso exclusivo de alguns alienígenas) ou dos deuses e semi-deuses. Esses são casos particulares.
A teoria genética é uma boa arma na mão dos escritores de quadrinhos e filmes. Em tese, haveria muitas pessoas por aí só esperando um gatilho do ambiente a seu redor para entrar em ação, seja para combater o mal ou para fazê-lo.
Em breve, continuamos esse assunto. Vamos falar sobre os heróis sem poderes.
PPSiruffo: Regês! Achei demais o seu tópico! Os comentários estão juntos com o rascunho. Aliás, achei demais a comparação do garotinho Lane Kent com o alemãozinho. Muito massa! ;-D
rs!
Já fez valer meu comentário!
Cara... essa questão a respeito da eclosão dos poderes durante a pré-adolescência é bastante complexa.
Antigamente tínhamos o Superboy, que foi eliminado do universo DC com a explicação de que os poderes do Superman só vieram a se manifestar em sua fase adulta. Isso muda de roteirista para roteirista. Acho sim que a idéia da manifestação dos poderes durante momentos de crise é muito bacana. Aliás, o maior ícone do dueto PODER x EMOCIONAL é o HULK. O que seria do verdão sem a raiva?
Aliás, vale lembrar a historinha alternativa em que o Superman se vê na vida da família Wayne. Assim, quando o acontecimento fatal ocorre com os pais de Bruce, o desespero sofrido por Kal-El faz com que a vida de seu Wayne tome um rumo muito diferente do rumo do Batman tradicional.